No dia do combate a obesidade infantil, 3 de junho, levantam-se vários alertas sobre alimentação e cuidados com a saúde da criançada. Considerada uma epidemia mundial pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença crônica pode ser causada pela falta de atividade física, hábitos alimentares pouco saudáveis, fatores genéticos, psicológicos e comportamentais.

De acordo com estudo publicado na revista científica The Lancet, a taxa global de obesidade em crianças disparou nas últimas 4 décadas, em que 124 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 19 anos, estão obesos.

A previsão, caso não ocorram mudanças sérias, o crescimento de doenças associadas à obesidade, como diabetes, pressão arterial elevada e doenças de fígado serão mais frequentes. Ainda segundo o estudo, a obesidade global em meninas cresceu de 0,7% para 5,6%. Em meninos, a alta foi ainda maior: saiu de 0,9% para 7,8%, isso em 40 anos. Outro fator alertado por especialistas, indicam que uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso.

Indicações

O acompanhamento médico de crianças e adolescentes é essencial para a garantia da saúde e qualidade de vida. Uma alimentação balanceada, com acompanhamento de profissionais da nutrição,  acompanhamento psicológico e incentivo a prática de atividades são indicados para reverter quadros de obesidade infantil.